Segundo o último levantamento da Instauração Getúlio Vargas (FGV) o negócio no Brasil teve uma redução das suas vendas de 20% em 2015 e 25% em 2016, devido à crise econômica e política que o país atravessa. Nesse cenário, unicamente o Grupo Pão de Açúcar teve prejuízo de R$ 314 milhões em 2016 e fechou 20 unidades das suas lojas físicas.
Aliás, pesquisas realizadas pela Confederação Vernáculo do Transacção de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que 100 milénio lojas fecharam as portas em 2016 e a situação não deve melhorar em um limitado espaço de tempo: “A tendência de fechamento deve continuar. O negócio continua com o pé na vasa”, afirma o economista director da CNC, Fabio Bentes.
Apesar desse horizonte terrificante e da queda acentuada das vendas em universal, o mercado de comercialização de cestas de moca da manhã consegue se sobressair, mesmo nesse momento econômico quebrável que o Brasil atravessa.
De pacto com o professor Henrique Marcos, coordenador técnico do SEBRAE SP, o setor de cestas personalizadas de moca da manhã é um dos segmentos de mercado que mais crescerem nos últimos tempos, podendo aumentar em até 33% dentro do mercado pátrio. Esses dados revelam a oportunidade de incremento dentro desse novo ramo econômico.
“Quando chega uma pessoa no SEBRAE pedindo orientações sobre novos negócios, eu sempre oriento sobre porquê esse mercado de cestas personalizadas tem bastante demanda e que oferece uma grande oportunidade de faturamento.
A cesta de moca da manhã é um presente versátil, que cabe em várias datas comemorativas, e por isso não para de crescer sendo muito procuradas em datas especiais porquê: aniversários, dia das mães, dia dos pais, dia dos namorados, moca da manhã, chá da tarde ou uma surpresa romântica, além de acontecimentos especiais que dão chance à expansão inovadora do serviço.
Assim, para quem perdeu o serviço e está em procura de uma renda extra ou até mesmo iniciar um negócio com ordinário investimento, a venda de cestas personalizadas é uma magnífico oportunidade”, completa.
De pacto com o empresário Douglas Guimarães Júnior, 42 anos, sócio da Victoria Cestas Personalizadas, é preciso ter originalidade na divulgação das cestas e uma boa informação com os clientes, mas não é necessário um grande capital de giro para fazer esse empreendimento progredir.
“Com um bom site, nem é preciso ter loja física. Aliás, o investimento inicial para montagem dos arranjos é ordinário e o retorno é rápido, em torno de três meses já é verosímil reaver o valor investido inicialmente na montagem do seu negócio”, explica.
Sheila Tomíres Prates, 37 anos, proprietária da Morada das Cestas, aponta que a venda de cestas personalizadas pode ser feita tanto para homens, porquê também para as mulheres: “ O varão pede o que temos de melhor. Já a mulher, costuma se preocupar com o preço”, diz. Para ela, as vendas são equilibradas entre ambos os sexos.
Porquê foi o caso da empresária Valéria Bongiorno, 45 anos, de Brasília, no Província Federalista, que chega a lucrar R$ 140 milénio por ano com a produção e comercialização desses itens. Ela conta que o negócio de cestas personalizadas não para de crescer e explode em datas comemorativas porquê Dia das Mães, Dia dos Namorados, Páscoa, Natal.
“No meu primeiro ano vendendo cestas personalizadas, eu já obtive um retorno magnífico, faturando R$ 3.500 milénio reais nos primeiros meses, o que indicava para mim que eu tomei uma boa decisão de investir nesse ramo”. Valéria conta que a oportunidade de transfixar seu próprio negócio surgiu depois da sua destituição, em uma loja de roupa na qual trabalhava.
“Eu sempre trabalhei com o setor de vendas e quando fui demitida da loja de roupas que estava há mais de 10 anos, decidi que era hora de iniciar o meu próprio negócio.
Pesquisando na internet, descobri que a venda de cestas personalizadas vinha com um magnífico incremento e resolvi investir nesse ramo”, relata a empreendedora. A negociante explica que fez um investimento de unicamente três milénio reais para produzir o seu site e montar suas primeiras cestas.
Valéria observa que nos últimos 4 anos o envio de cestas ganhou força e a cada ano cresce o número de pessoas oferecendo esse serviço. São donas de moradia, desempregados, gente em procura de uma renda extra. Por essa razão ela foi em procura de cursos na internet que ensinassem porquê montar cestas personalizadas.
Depois de muita procura, ela encontrou o curso Cestas que Vendem, um curso em formato online que apresentava passo a passo porquê montar esses produtos e que facilitou muito o seu trabalho, pois com essas técnicas encontradas ela teve um aumento grande em suas vendas.
Aliás, com as técnicas apreendidas, Valéria relata que aperfeiçoou o preparo e organização das suas cestas, criou sua própria página no Facebook para aumentar as suas vendas e ganhou ainda mais verba com esse seu novo negócio.
“ Depois que investi em capacitação realizando cursos na espaço porquê o Curso Cestas que Vendem, criei minha própria página no Facebook, aprendi a vender online e também realizar vendas off-line, através de amigos, e conhecidos, tive um aumento de até 40% nas minhas vendas, o que faz com que atualmente eu não tenha nenhum outro trabalho, além da comercialização de cestas personalizadas, que em alguns meses consigo vender até 250 cestas de moca da manhã por mês”, finaliza.
De pacto com o professor de Gestão da USP Hélio Silveira, quem pretende iniciar um empreendimento de venda de cestas personalizadas devem fazer um curso e investir em capacitação para ter sucesso nesse novo empreendimento.
“É muito aventuroso, ainda, mas pelo clima instável que o Brasil está vivendo, se empenhar em ter o seu próprio negócio ser ter a capacidade certa para isso.
O número de empreendimentos que abrem e não duram nem seis meses no Brasil é altíssimo e é um risco muito grande você colocar verba em um tanto que não detém o devido conhecimento. Por isso, é preciso se preparar e saber todas as técnicas para isso.
Assim, recomendo programas de capacitação porquê o curso Cestas que Vendem para aprimorar a capacitação dos interessados em entrar nesse ramo do mercado”, complementa.
